7 de janeiro de 2014

Autismo e Atividade Física

                A atividade física está presente no dia a dia de todos. Desde as práticas mais organizadas, passando pela ludicidade ou estética, até movimentos ordinários e comuns do dia a dia como os de agachar e se mover.
                As atividades esportivas ajudam no desenvolvimento global em todas as etapas da vida, pois trabalha com aspectos psicológicos, processos cognitivos, coordenação motora, além de ter influencia a níveis fisiológicos. Assim, do mesmo modo como nos preocupamos com o desenvolvimento da criança prezando por este tipo de estímulo, com pessoas com autismo na poderia ser diferente. Segundo o Conselho Federal de EducaçãoFísica “A prática esportiva e as atividades motoras se apresentam como forma de estimular o desenvolvimento e a socialização de crianças e adolescentes autistas.”
                 Iniciativas, estudos e projetos têm se desenvolvido para corresponder ás demandas desse público específico. É o caso do Professor de Educação Física Rodrigo Brivio que iniciou seus trabalhos com Ginástica Artística em uma academia do Rio de Janeiro, sem ter planos voltados para trabalhar com autistas, até que chegou uma mãe de um menino que apresenta o transtorno e Rodrigo começou uma série de atividades que acarretaram em   melhoras no campo da fala, da coordenação e afetividade do garoto. Assim, o trabalho de Rodrigo foi sendo divulgado e hoje ele é referência no trabalho de atividade física com autistas no Rio de Janeiro.

Um pai de um aluno do Professor Rodrigo Brivio conta: “Os autistas são muito resistentes ao toque. E o Rodrigo, com essa brincadeira, essa interação, consegue se aproximar e quebrar essa barreira”. Mais informações sobre o trabalho do Professor Rodrigo e relatos de familiares dos alunos podem ser vistos no vídeo abaixo:


                Outro desbravador desta prática é o, também Professor de Educação Física, Jorge Lis Ferrari Cardozo, o Joca de Porto Alegre. Ele desenvolve atividades com crianças autistas de maneira individualizada e em grupo. Trabalha de forma lúdica com atividades voltadas para o desenvolvimento da autonomia e obediência a comandos. As consequências dessas atividade são constadas pela mãe de Otávio, um dos primeiros alunos de Joca, no link : 


                Em Agosto de 2013, foi notícia numa afiliada da Rede Globo o trabalho realizado pela Associação de Amigos Autistas do Piauí. A AMA, ciente da necessidade multidisciplinar no tratamento do autismo, visa incrementar a rotina nos atendimentos por profissionais de educação física buscando desenvolver habilidades psicomotoras e interação social. Os benefícios são citados por todos. A reportagem completa pode ser vista no link: 


                A Professora Flávia Ferreira encabeça um projeto da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora onde se oferecem atividades físicas sistemáticas para crianças autistas de 3 a 9 anos. O projeto recebe a criança e realiza uma avaliação e entrevista que será o guia das atividades propostas. Os trabalhos voltados para necessidade de cada criança são o destaque do projeto em Juiz de Fora. O vídeo abaixo apresenta mais informações sobre o projeto.


Apesar das limitações decorrentes desse transtorno do desenvolvimento, todas as crianças possuem potencialidades que precisam ser exploradas. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores são as chances de que os tratamentos favoreçam o desenvolvimento dessas potencialidades.

Mais informações do Professor Rodrigo Brívio: https://www.facebook.com/rodrigo.brivio

Mais informações AMA Piauí: http://amigosautistas.blogspot.com.br/

Mais informações sobre o projeto da UFJF: http://www.youtube.com/watch?v=zwqRIOBTAxE



Um comentário:

  1. Muito bom continuar as atividades de publicação no blog. Abordar a Educação Física amplia o escopo de abordagens e de interesses para o usuário. Ótimo e parabéns!

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